O caribe nunca foi o meu sonho de adolescente. Cresci à  beira mar, em um verdadeiro paraíso, então a minha curiosidade é muito maior quanto às culturas que a  mares. A escolha de Punta Cana não foi minha, foi de uma amiga querida que decidiu casar lá. Sou bem facinha, teria ido à Grécia, Itália ou Nordeste facilmente.

É tanta informação que quero compartilhar com vocês que tive que dividir um pouco os textos.

Do começo

Uma ilha dividida por dois países. A República Dominicana divide sua história e a Ilha Hispaniola com o Haiti: na parte ocidental da Ilha, o Haiti, na oriental, a República Dominicana. Foi na capital do país, Santo Domingo, que Cristóvão Colombo aportou no descobrimento da América em 1492- a primeira parada foi nas Bahamas, a segunda em Cuba e depois República Dominicana – e formou um assentamento europeu permanente. O país se tornou independente da Espanha em 1821, mas sofreu invasão do Haiti e foi reconquistado pela Espanha, voltando a ser independente em 1865. 

São 48.442 km² de extensão territorial e 9.378.818 habitantes, com uma densidade demográfica e extensão territorial semelhante à da Suíça. 

A língua oficial é espanhol,e o dominicano o dialeto mais comum. O dólar é amplamente aceito, mas a moeda oficial é o Peso Dominicano (DOP).

O fuso horário por lá é UTC -4, Atlantic Standard Time (AST), UTC -4, ou seja, uma hora a menos em relação ao horário de Brasília.

Documentos necessários

  • Passaporte válido por seis meses a partir da data de entrada no país e uma página em branco.  Se você ainda não tem,  eu explico o como solicitar o seu aqui

  • Seguro de viagem: não é obrigatório, mas recomendado. Nesse link tem várias opções e desconto de 5% para os leitores do Um Pulo no Mundo!

 

Quanto custa?

Meu pacote, montado por mim mesma no Decolar, custou aproximadamente R$ 7.000,00 para duas pessoas. Eu incluí um bom voo saindo de Florianópolis, sete diárias em um hotel razoável – não dos mais baratos nem dos mais caros, de uma rede bem conhecida, em um quarto também intermediário – e o transfer de ida e volta do aeroporto. 

Levei cerca de 350 dólares e voltei pra casa com troco. Comprei algumas lembrancinhas para os familiares, dei gorjetas, paguei meu day pass  e táxi no dia do casamento. No entanto, acabei não gastando muito com passeios, optei apenas pelo Coco Bongo.

O que levar na mala

Biquíni, maiô, saída de banho, chapéu, boné, protetor solar, repelente. A maior parte do seu tempo será na praia ou beira da piscina, mas a noite você jantará em restaurantes um pouco mais elegantes, que exigem calça e sapato para homens, mas para as mulheres isso é mais fácil: basta não estar de traje de banho ou muito informal.

Vi muita gente viajando apenas com mala de mão – e os invejei levemente. Não sabia o que me aguardava, mas como tinha uma mala incluída na passagem e um único lugar para ficar, não me preocupei na hora de decidir o que levar. Levei três shorts jeans, usei um; levei seis vestidos, usei três. Minhas necessaires pesavam mais de cinco quilos, e a minha desculpa era o casamento. Salvo nesse dia, usei o mínimo de maquiagem possível, o mínimo de roupas possível e o máximo de protetor solar que eu pude. 

É possível lavar  os biquínis e saídas de banho na pia do banheiro, eles secam bem rápido na varanda por causa do calor. 

Mas e nos pés? Confesso que usei Havaianas a maior parte do tempo – inclusive no casamento. Uma sandália ou rasteirinha é importante para as noites que você quiser estar um pouco mais em arrumada. 

Saiba que Punta Cana tem lugar para todo tipo de mala – econômica, simples, luxuosa. Muitas mulheres estavam bem vestidas nos jantares, outras estavam ainda mais simples que eu. Então depende do seu gosto e o que deixará você confortável.

Compras

O foco dessa viagem não é esse!  Charutos dominicanos, rum dominicano, joias com a pedra larimar e mamajuana são os itens autênticos que, na minha opinião, valem a pena trazer pra casa. Existe um shopping relativamente grande na cidade, os produtos são um pouco mais em conta, mas não compensa o deslocamento – táxi ou tempo – até lá. Nos hotéis e arredores há sempre algumas lojas que vendem os itens indispensáveis.

No Free Shop não tenha grandes expectativas. Há bastante opção de bebidas, alguns perfumes, pouca maquiagem e cosméticos. 

Minha viagem aconteceu um mês depois de eu ter voltado dos Estados Unidos, então compras realmente não foi o meu foco. Ainda assim, voltei pra casa com charutos dominicanos, rum dominicano, mamajuana – uma bebida típica, um par de brincos com a pedra larimar – pedra local, café Santo Domingo e extrato de baunilha. Além disso ainda há muito artesanato para trazer para casa de recordação.

Transporte

O meio conveniente para ir do aeroporto ao hotel depende do número de pessoas que estão viajando juntas. O valor do transfer compartilhado parte de 20 reais  o trecho na reserva antecipada, enquanto o privativo, 80 reais. No saguão do desembarque existem diversas opções de agências que prestam o serviço.

Os passeios oferecidos pelas agências de turismo incluem transporte, e os hotéis oferecem vans para deslocamentos específicos, como compras.

Por fim, táxi não é barato por lá! Optamos por voltar do Coco Bongo de táxi e pagamos 30 dólares para percorrer 20 km, e quando precisei ir de para o hotel do casamento, há 5 km do meu, me cobraram 15 dólares. Mas não se preocupe, de forma geral você não precisará de táxi em Punta Cana.

Se você optar por alugar um carro – o que eu não acho necessário, esteja sempre muito atento. Os motoristas dominicanos são bastante apressados e não respeitam os demais veículos. No trecho de 5km que fui de táxi, literalmente voei dentro do carro três vezes, mas nenhuma delas por culpa do meu motorista. Além disso, o site do Itamaraty recomenda a “direção defensiva” por conta da quantidade de motocicletas no local.

E você que já foi, arriscou dirigir por lá? Achou que valeu a pena?

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