Adoro conhecer cidadezinhas, e quanto mais história envolvida melhor! Imaginem a minha felicidade ao descobrir que existe uma colônia alemã há cerca de uma hora de Curitiba?! Pois é, em Palmeira existe uma Colônia Witmarsum, ou seja, uma colônia da colônia fundada pelos imigrantes alemães em Santa Catarina. Confuso, eu sei. Resumindo, os imigrantes vieram originalmente para Santa Catarina em 1930, e em 1951 reemigraram para o Paraná. 

Colônia Witmarsum – Palmeira

Logo que chegamos na colônia, vimos um trator com várias pessoas – leia-se turistas da cidade grande – em cima. Eu quis, óbvio! Sou menina da cidade com família no campo. Já andei de trator, já ajudei a nona a depenar galinha, vi o tio colher palmito, corri das vacas no pasto e tudo o que tinha direito. No entanto, não consigo resistir a clássicos – e ali a atração é a vida no campo.

E assim foi definida a nossa primeira parada: seguimos o trator, que nos levou até a Mini Fazenda Witmarzoo. O ingresso de um dia, que custa 25 reais para crianças e 20 reais para adultos, dá direito a acessar a vila dos animais, passeio de pônei, tirolesa (kids), playground, redeterapia, mini-soccer, alimentação e interação com os animais. Enquanto esperávamos o trator voltar, conversamos com uma das funcionárias – adoro conversar com os locais e ouvir as dicas deles, são sempre as melhores! Ela nos sugeriu onde almoçar, onde tomar café e até mesmo qual hotel ficar (na nossa próxima visita) – uma querida!

Fizemos o nosso passeio de trator, que durou cerca de vinte minutos, ouvimos o motorista explicar sobre a vida das abelhas e a importância delas para o meio ambiente e depois fomos em direção ao restaurante indicado: Bierwit.

Restaurante Bierwit 

É o restaurante mais alemão da colônia, com direito a garçons vestidos a caráter, música alemã, cerveja local, muita comida típica e mesas estilo Oktoberfest: grandes, com bancos e que podem ser compartilhadas.

Pedimos uma jarra de suco de amora feito com (muita) fruta fresca, uma cerveja da “primeira cervejaria da Colônia Witmarsum” – Usinamalte, e um prato de frios chamado Witmarsum: queijos da colônia, pães Zwieback (típicos da colônia) e patê de linguiça Blumenau.

Em seguida escolhemos outro prato bem sortido. Sim, temos dificuldade em escolher uma só comida e queremos experimentar tudo! Teoricamente o prato serve duas pessoas, mas comemos os três e sobrou comida para pelo menos mais uma pessoa almoçar bem. O nome é Bierwit e tem linguiça branca – AMO -, linguiça vermelha, joelho de porco pururuca, schnitzel, purê de batata, repolho roxo, purê de maçã e chucrute. Estava tudo delicioso!

Os preços das entradas e aperitivos variam entre R$ 10 e R$ 52, os pratos principais de R$ 28 a R$ 107 e sobremesas ficam na faixa de R$ 7 e R$ 22. Há opção de chopp e cervejas de garrafa, que custam em média R$ 15 cada, e ainda a jarra de suco delicioso por R$ 16,50.

Além do restaurante

O restaurante conta ainda com uma pequena lojinha de souvenir, comidinhas e bebidas para levar pra casa, como apfelstrudel – levei pra casa e estava maravilhoso -, queijos, linguiças, geleias, entre outros.

Depois tentamos ir ao Museu de História de Witmarsum, mas ele fecha para almoço nos finais de semana, então acabamos indo no Centro de Informações Turísticas, que fica ao lado. Ali fica a lojinha oficial da colônia, onde são vendidos os produtos da região: cerveja, queijo, geleias, entre outros.

Cafeteria Lecker Witmarsum

Seguindo as recomendações, fomos à Cafeteria Lecker Witmarsum, uma casinha aconchegante em um lindo gramado verde, cheio de árvores. Dá vontade de morar ali, de tanto sossego que o lugar transmite. Tomamos um café e experimentamos o strudel da casa, que é um pouco diferente, como vocês podem ver na foto. Ainda tínhamos mais uma parada gastronômica pela frente, então não nos empanturramos com os doces.

confeitaria Kliewer

Confeitaria Kliewer Ltda

Por fim paramos na Confeitaria Kliewer Ltda, onde é servido café colonial com tudo o que você puder imaginar. Comemos apenas um pedaço de torta alemã, não tínhamos condições de comer nada além disso.

Outra dica que recebemos é de retornar sentido Curitiba pela rodovia 277, isso porque no caminho há um trecho lindíssimo, em que as árvores formam um arco cobrindo a pista. Parecia que estávamos em um filme de conto de fadas.

Nosso dia terminou assim, mas tenho mais algumas dicas pra vocês:

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