As cidadezinhas ao redor de Milão são perfeitas para alguns bate e volta. De forma geral, eu amo ficar hospedada em cidades pequenas, mas tenho que admitir que as vezes temos muito a explorar nos arredores e precisamos escolher uma base estratégica, como é o caso de Milão. Além de ter uma malha ferroviária muito eficiente, tem vida noturna, ótima gastronomia e arquitetura maravilhosa, como já contei no Guia Completo de Milão.
O que não contei ainda foi que passei mais tempo conhecendo as cidadezinhas ao redor que propriamente em Milão.
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Quando for escolher seu bate e volta tenha em mente a distância (ida e volta) e o meio de transporte que você utilizará – dirigir duas horas de ida é perto, mas no fim do dia, depois de caminhar perna o dia todo, pode ser cansativo. Normalmente eu não me importo, mas seu ritmo pode ser diferente do meu.
Bate e volta de Milão: Lago de Como
Esse foi o meu primeiro bate e volta de Milão. Estávamos sem carro e fiz uma pesquisa superficial na noite anterior sobre como ir.
Trata-se de um dos destinos mais perto, fácil e barato: menos de dez euros ida e volta de trem, e por isso foi nossa primeira escolha.
São várias cidadezinhas ao redor do lago em forma de Y invertido, sendo a maior delas – adivinhem só – Como. Há opções de passeios de barco pelo lago, subir uma colina para apreciar a vista, o Templo Voltiano, dedicado a Alessandro Volta – o inventor da bateria elétrica, ruelas, italianos estereotipados e muito mais.
Bellagio é a segunda maior cidade fica bem no meio do Y, onde muitas celebridades tem casa de verão. Você pode ir de barco rápido ou de carro – ambos levam cerca de uma hora.
Distância de Milão: 50 km – 1h de carro – 1h de trem
Como ir: de carro coloque Parcheggio Centro Lago (Via A. Sant’Elia, 6, 22100 Como CO, Itália) no GPS, ele te levará para um dos estacionamentos públicos no centro de Como – há pedágio no caminho. De trem a melhor opção é sair da Estação Milano Nord Cadorna e parar na Estação Como Nord Lago (14ª parada) – aproximadamente 10 euros ida e volta e trens a cada meia hora.
O que fazer: perder o fôlego observando o lago de cima em Brunate (subida de funicular).
Porque ir: é perto, é barato, é muito diferente de Milão.
Bate e volta de Milão: Verona
Verona vai muito além da Casa de Julieta, que é o que leva a maioria dos turistas até lá. Pra mim a melhor atração da cidade é a Arena Verona, terceiro maior anfiteatro do mundo, muito semelhante ao Coliseu, e muito mais bem conservado, tanto que recebe espetáculos até hoje!
Distância de Milão: 150 km – 2h de carro – 1:15 a 2h de trem
Como ir: de carro coloque Parcheggio Interrato CITTADELLA | APCOA (Via Andrea Paglieri, 6, 3712) no GPS, ele te levará para um dos estacionamentos públicos no centro de Veneza – há pedágio no caminho. De trem a melhor opção é sair da Estação Milano Centrale e parar na Estação Verona Porta Nuova (10ª parada no trem mais barato, 3ª parada no trem mais caro) – o valor varia entre 13 e 23 euros, dependendo da quantidade de paradas no caminho. Há trens a cada meia hora.
O que fazer: Visite a Arena – o Coliseu fica quase sem graça depois de vê-la. Mas para os românticos, vá até o pátio da casa dos Capulletos e toque o seio direito da estátua da Julieta para ter sorte no amor.
Porque ir: é a cidade dos amantes e uma ótima dobradinha com Sirmione – Lago di Garda.
Bate e volta de Milão: Sirmione
Sirmione é uma península no meio do Lago di Garda, o maior lago italiano. Ela é pequeninha, medieval, cheia de veleiros, prainhas e uma água azul de tirar o fôlego. Se você estiver em Milão no verão, é um bate e volta ainda mais incrível.
Distância de Milão: 140 km – 2h de carro – 0:51 a 1:23h de trem
Como ir: de carro coloque Parkplatz Sirmione e dintorni (25019 Sirmione, Province of Brescia, Itália) no GPS, ele te levará para um dos estacionamentos públicos do lado de fora da cidade velha – não caia na besteira de tentar entrar de carro, as vias são estreitas, tem tráfego limitado e definitivamente não vale a pena! De trem a melhor opção é sair da Estação Milano Centrale e parar na Desenzano Del Garda-Sirmione (8ª parada no trem mais barato, 2ª parada no trem mais rápido) – o valor varia entre 10 e 16 euros, dependendo da quantidade de paradas no caminho. Há trens a cada hora.
O que fazer: as duas principais atrações são o Castelo Rocca Scaligera – uma fortaleza do século 13 muito bem conservada e as ruínas romanas. Algumas horas são suficientes para conhecê-los e se perder nas ruelas.
Porque ir: ruínas na beira de um lago, com direito a ponte levadiça.
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A parte histórica é a Cidade Alta, você pode ir de funicular ou explorar as ruelas enquanto caminha até lá. É uma cidade menos explorada por turistas e cheia de cantinhos charmosos.
Distância de Milão: 50 km – 1h de carro – 0:50 de trem
Como ir: de carro coloque Parcheggio Central Parking (Via Pietro Paleocapa, 3, 24122 Bergamo BG, Itália) no GPS, ele te levará para um dos estacionamentos públicos na região central da cidade – lembre-se que nas regiões históricas há tráfego limitado, não arrisque! De trem a melhor opção é sair da Estação Milano Centrale e parar na Estação Bergamo (5ª parada) – cerca de 11 euros ida e volta e trens a cada quarenta minutos.
O que fazer: visitar a Basilica di Santa Maria Maggiore, lindíssima e um pouco semelhante à Duomo de Florença. Além disso, se perder nas ruelas, comer uma boa massa nos arredores da Piazza Vechia
Porque ir: fácil e barato de chegar, uma cidadezinha medieval – a verdadeira Itália histórica – muito perto de Milão.
Bate e volta de Milão: Mônaco
Esse não é o bate e volta mais clássico a partir de Milão, mas certamente vale a pena para os mais dispostos! Ainda não tive oportunidade de conhecer o sul da França, e talvez por isso gostei tanto de ir até Mônaco. O custo de tudo é um pouco mais alto que na Itália, mas você ainda consegue encontrar refeições em torno de 15 euros.
Distância de Milão: 300 km – 3:30h de carro
Como ir: esse bate e volta é só pra quem está de carro, de trem são muitas horas, não é viável. Coloque Parking Ostende (Avenue d’Ostende, 98000 Monaco, França) no GPS, ele te levará para um dos estacionamentos públicos na região das marinas. O trânsito é um pouco caótico e não há tantas vagas de estacionamento, por isso sugiro que você largue o carro e percorra as principais atrações a pé.
O que fazer: dirija o Circuito de Mônaco, visite o cassino Monte Carlo e veja o lindo pôr do sol. É impossível não se sentir em um filme hollywoodiano em meio a tanto glamour.
Porque ir: Mônaco é um principado de 2km², o segundo menor Estado do mundo (o Vaticano é o menor) e a maior densidade demográfica e possui um dos custos de vida mais altos. Você encontrará poucos lugares assim para visitar, então aproveite a oportunidade!
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